A história do Dia das Mães é secular. O mais antigo Dia da Mães remonta às comemorações do início da Primavera da Grécia Antiga, em honra de Réia, a Mãe dos Deuses.
Os romanos também celebravam festas similares em homenagem a Cibele, mãe dos deuses romanos. Essa festa durava três dias (entre 15 a 18 de março) e foi criado cerca de 150 anos antes do nascimento de Jesus.
Em 1600, os primeiros cristãos da Inglaterra marcaram um dia para homenagear Maria, a mãe de Cristo. Mais tarde por uma ordem religiosa o feriado foi ampliado para todas as mães, e nomeado como o domingo das mães. Comemorado no quarto domingo da Quaresma (período de 40 dias que antecede a Páscoa).
Durante esse tempo, muitas pessoas da Inglaterra trabalhavam para os abastados. Como a maioria dos postos de trabalho eram localizados longe de suas casas, os servos viviam nas casas de seus empregadores. No domingo das mães, os trabalhadores tinham o dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar o dia com suas mães.
Nos Estados Unidos, durante a Guerra Civil, o dia da mães, foi sugerida por Julia Ward Howe que horrorizada com a carnificina, começou uma cruzada de paz e fez um “apelo à feminilidade” contra a guerra. Ela promoveu a idéia de um dia para as mães, comemorado em 2 de junho, homenageando a maternidade, a paz e a feminilidade. O dia foi, no entanto, destinado sobretudo como uma chamada para unir as mulheres contra a guerra. A celebração morreu quando ela voltou seus esforços para trabalhar pela paz e os direitos das mulheres de outras maneiras.
Após a Guerra Civil, a ativista social Anna Marie Reeves Jarvis, organizou clubes de mães para combater a mortalidade infantil, trabalhou por melhores condições sanitárias, ensinou noções básicas de enfermagem; e em 1868, influênciada por Howe, planejou um dia às mães amigas para silenciar quaisquer ressentimentos.
Mas foi a filha de Anna Marie Reeves Jarvis; Anna Jarvis que passou muitos anos cuidando da mãe doente, que decidiu divulgar um dia para as mães. Apoiada pelos amigos, começou uma campanha através de cartas para ministros, empreários, congrecistas para que eles declaracem um feriado nacional para o dia das mães.
E em 10 de maio de 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou o segundo domingo de maio, feriado em homenagem as mães. E assim o costume foi se espalhando e cruzou as fronteiras. México, Canadá, América do Sul, China, Japão e África se juntaram aos EUA para comemorar este dia.
“Agora, pois, eu, Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos da América, em virtude da autoridade investida em mim pela referida Resolução Conjunta, por este meio dirigir os funcionários do governo para exibir a bandeira dos Estados Unidos em todos os edifícios do governo e convidar as pessoas dos Estados Unidos para hastear a bandeira em suas casas ou outros lugares adequados no segundo domingo de maio como uma expressão pública do nosso amor e reverência para com as mães de nosso país. ”
Com o tempo a comercialização do feriado, tornava-se cada vez mais desenfreada. Embora o espírito original de homenagear as mães tenha permanecido a mesma, para tristeza de Anne, hoje o feriado, é o segundo de mais sucesso no comércio do ano.
No Brasil, o dia das mães é comemorado sempre no segundo domindo de maios, de acordo com decreto assinado em 1932 pelo Presidente Getúlio Vargas.
O Dia das Mães é um dia em homenagem a elas, comemorado em muitos lugares do mundo. É o dia em que você homenageia sua mãe e paga um tributo a ela, muitas vezes com flores e presentes.
Madame Bê