Eu sou Charlie Hebdo. Acredito na liberdade de imprensa e na liberdade de expressão. Não me sinto à vontade sabendo que existe governos, religiões e ideologias, que se achem no direito de limitar a liberdade. Humor sempre existiu, com ou sem sarcasmo. Em uma democracia, os limites para se expressar devem ser nulos.
Eu sou Charlie Hebdo, porque abomino a ação de fanáticos que decidem matar aqueles que de maneira caricata, criticam as hipocrisias do mundo. Terroristas são escória, usam a violência “justificada” para impor ideais e defender uma visão que não podemos tolerar.
Eu sou Charlie Hebdo porque, acredito que todo extremismo deve ser combatido. Temos que lutar contra a violência, e para tanto só temos as palavras e a caneta. Não há diferença entre Al Qaeda ou Estado islâmico, as FARC e ELN, Comunistas e Nazistas, fascistas todos têm motivações altruístas.
Eu sou Charlie Hebdo, porque acredito num mundo melhor. Um mundo onde ninguém possa impor por meios abomináveis, a quem quer que seja a ideologia de outrem. A crítica deve ser vista como algo a ser reparado. A crítica aponta erros, aceita-la cabe a aqueles que defendem um mundo sem racismo, sem corrupção, sem imposição e sem egoísmo e inveja.
Madame Bê