Nos últimos 2000 anos a igreja vem juntando uma incalculável fortuna. Não só a igreja católica, mas também todas aquelas que arrecadam de seus fiéis uma graninha bacana para pelo menos deixar seus pastores, padres, bispos, papas bem longe da pobreza do mundo real. E são esses mesmos que pregam o amor ao próximo, a compaixão, o desapego. Faça o que digo, mas não faça o que faço, lema que seguem à risca. Enquanto doamos 10% de nossos salários para igrejas nossos hospitais, principalmente os do interior do Brasil, passam à mingua.
Sim é um problema público, mas no Brasil tudo que é público, é mal administrado. Portanto, questiono aqui: E se em vez de doarmos 10% para igrejas, doarmos esse dinheiro para nossos hospitais? Afinal, quando estamos doentes vamos para um hospital e não para uma igreja. Deus não precisa de dinheiro.
Podemos até pagar, por batizados, casamentos, enterros uma quantia qualquer. Garanto que nenhum dos religiosos passaria fome, já que é grande o número de pessoas que faz uso dessas práticas. E em contrapartida teríamos hospitais de primeiro mundo, em todos os cantos desse Brasil. Vamos abraçar essa revolução. Vamos ser revolucionários, não foi isso que o Papa propôs?
Madame Bê