Com a falta de mãos pra cortar o pau de tinta, plantar a cana, limpar as casas, construir engenhos, carregar navios… As feministas, exaustas de fazer boa parte do serviço, lembraram dos cochichos que circulavam em Portugal. De que na África haviam fortes nativos com enormes membros sexuais. Logo trataram de organizar um motim, fazer greve de sexo, convencendo os cocacornos a trazer os negros até Cocada Preta.
Quando os primeiros africanos desembarcaram, os sinhozinhos, vendo a alegria das meninas, das irmãs, das esposas, das sogras, das vovós, decidiram escravizá-los.
Neste ínterim, em Portugal, o guarda real São Tomé, flagra o rei português fornicando com a rainha espanhola. E antes de ele abrir o bico e contar a safadeza para a rainha portuguesa, o rei decide nomeá -lo como o primeiro Governador Geral de Cocada Preta.
Sua missão seria cobrar os tributos da coroa, acabar com a corrupção e desfazer os alambiques clandestinos.
Durante sua viagem, São Tomé adquiriu uma pestilenta preguicite aguda, a terrível doença infelizmente acabou vítimando todas as pessoas do Estado baiano.
Tentando aliviar os sintomas da moléstia; pois o relho dançava cada vez mais no lombo dos que não trabalhavam, o cientista Ibn al-Haytham que passava as férias na Bahia, resolveu testar nos doentes uma perigosa erva daninha com efeitos psicodélicos e alucinógenos. O experimento infelizmente culminou na produção do AxéMusic. Música aliás, tocada até hoje em todos os cantos da Bahia em homenagem ao cientista.
Aguarde, a lenda continua…
Madame Bê