Em uma manhã ensolarada, sem saber o que fazer para se safar da esposa que estava com TPM, um jovem fidalgo cavalgava à procura de uma rameira, que toparia abrir as pernas em troca de alguns sacos de açúcar.
O fidalgo, acelerando cada vez mais o trote em algum lugar entre o sul e o norte, ou entre o leste e oeste, percebe que, sua bela peruca feita de algodão doce havia caído ao chão. Ele então, apeia de seu jegue e logo adiante, percebe um índio da tribo boca amarela esticado na moita completamente tchuco. Ao aproxima-se, vê que o nativo carrega dentro da boca, nada mais nada menos, que uma belíssima dentadura toda feita de ouro.
A notícia do achamento da dentadura de ouro, logo se espalha por Portugal, fazendo os cifrões saltarem dos olhos do então falido rei Joãozinho V e de pronto decide que a partir de então, o quinto do ouro encontrado, deveria parar em suas mãos.
O mané rei, gastou a rodo, o que tinha e que não tinha. Quanto mais o ouro brotava em Cocada Preta, mais luxos chegavam para ele da fashionista Inglaterra, isso sem falar na fortuna que mandava pra Roma. Afinal ele precisava suavizar com Deus os pecados da carne.
Amantes não faltaram pro garanhão dos garanhões, mesmo que na cama o rei português, fosse uma porcaria. Sua preferência eram as virgens freirinhas. Até elas, em se tratando das jóias da coroa, fizeram filas nos conventos a espera do rei. A mais gostosa dizem, foi a freira Paulinha, que de santa não tinha nada, dizem até que filhos tiveram, nenhum legítimo, é claro.
Enquanto isso, nas terras da colônia, os tios patinhas cocadenses ficavam cada vez mais ricos e gananciosos, infringindo até, o tratado das Tortas-Ilhas.
Os safados apropriavam-se das terras dos espanhóis, tornando Cocada Preta cada dia maior e de lambuja a Inglaterra e Roma, mais amiga do rei português.
Aguarde, a lenda continua..
Madame Bê