Quando a esmola é nula o sinhosinho vai a loucura.
Sabendo que a princesa Isabel e o Segundo Pedro, desejavam dar uma gorjeta para os escravos libertos e não dar nada aos senhores ex “donos” de negros, a parceria realeza x políticos x fazendeiros, foi por água a baixo.
Depois da lei da abolição, o que menos se fez no País foi trabalhar. Os cintos estavam cada vez mais apertados. E por um bom período todos viveram de brisa. Era brisa no café da manhã, brisa no almoço e brisa no jantar. De tanta brisa consumida, órgãos do Green Pace decretaram a extinção da brisa em Cocada Preta.
Além disso, os únicos cocadenses que comiam cocada, não viam com bons olhos as causas feministas. Eles simplesmente não suportavam ver mulheres com o suvaco cabeludo e não queriam ver barangas protestando com os peitos de fora. Por isso, não queriam a princesa Isabel ocupando o trono, caso o rei viesse a falecer.
As fofocas entre comparsas à portas fechadas e, longe dos ouvidos do rei se intensificavam. Aliás, foi nessa época que a fofoca regada a farofa, criou suas raízes na mais alta cúpula do setor politiqueiro. O partido Contigo Estou (CE), que aliás jamais esteve, dividiu-se em dois. Um dos grupos, o mais radical formou um terceiro partido.
E no meio deles estava o amigo da onça.
Um tal de, Marechal Deodoro da Fonseca, um repulsivo filho de uma égua, invejoso, machista, pestilento, corno e, que passou a liderar a cornalhada de Cocada Preta como se ele fosse um pai de santo que salvaria a pátria amada, contra o amado rei.
E assim, Marechal Deodoro, o coisa ruim, criando intrigas e fofocas, consegue dar um chega pra lá, no bom velhinho Pedro II.
O bom velhinho, o papai noel dos cocadenses, sem saída, colocou sua viola no saco, pegou o primeiro navio e foi viver como imigrante ilegal na Europa.
Cocada Preta, passa então, de monarquia para uma republiqueta de meia tigela.
Foi “golpe”, foi “golpe”, foi “golpe”.
Me Aguarde a lenda continua…
Madame Bê