Primeira República Cocalera
Lá vamos nós outra vez. Pro buraco! E antes que eu esqueça, os negros ficaram ao deus dará.
O alagoano, Marechal Deodoro da Fonseca foi tipo o Luke Skywalker do mau. Aceitou antecipar, liderar e aplicar o golpe na monarquia, mesmo com ranho obstruindo sua traquéia, só por não ter conseguido conquistar um rabo de saia. Ele o fez com a ajuda dos cavaleiros do apocalipse brasileiro, enviando para o exílio o Segundo Pedro e sua familia, em um navio chamado Alagoas.
Quando deu meia noite, hora da princesa perder seu sapato, os políticos militontos apresentaram o game over ao rei da Cocada Preta. E pra espanto geral da nação dorminhoca, o golpe partiu dos mesmos parasitas, “justiceiros do povo miserável”, os quais, nos dias atuais gritam “foi gópi”.
A nova república, ganha velhos ares através daqueles que já haviam marcado as cadeiras no legislativo e executivo com suas bundas moles no tempo do império. Ou seja, os mesmos queriam e teriam muito mais. Se reorganizaram, depois dos 49 anos de reinado e ali permanecem até os dias atuais, trocando as bundas de quando em quando com os coxinhas.
Marechal Deodoro da Fonseca, instaurou um governo provisório, onde é claro, ele foi o chefe Mor e em um primeiro momento, passou a governar através de decretos.
A nova bolacha recheada do País, tinha o hábito de andar sempre com jóias. Usava um pesado anel no dedo mínimo, botões extravagantes nos punhos da farda, um prendedor de gravata de pérola e uma grande corrente para segurar o relógio de bolso.
Nunca saía de casa sem perfumar a barba com fragrância de violeta. Carregava medalhas e comendas no peito, incluindo a Grande Dignatária da Ordem da Rosa, (Cavaleiro da Desordem do Cuazedo) que lhe foi conferida pessoalmente pelo Segundo Pedro. Seja lá o que isso significa, a verdade é que o Presidente Deodoro não passava de uma biba enrustida.
Definiu a sí próprio generalíssimo, tornando-se o único general seis estrelas.
Aguarde a lenda continua…
Madame Bê