Primeira República Cocalera
Lá vamos nós, pro buraco negro do esquecimento.
E antes que eu esqueça, os negros ficaram ao deus dará.
O alagoano, Marechal Deodoro da Fonseca foi tipo o Luke Skywalker do mal.
Aceitou antecipar, liderar e aplicar o golpe na monarquia, mesmo com ranho obstruindo sua traquéia, só e apenas, por não ter conseguido conquistar um rabo de saia.
Expulsou toda a pomposa realeza com a ajuda dos cavaleiros do apocalipse. Enviou para o exílio o Segundo Pedro e sua familia, em um navio chamado Alagoas.
Quando deu meia noite, hora da princesa perder seu sapato, os políticos apresentaram o game over ao rei da Cocada Preta.
E para espanto geral de uma nação dorminhoca, o golpe partiu dos mesmos parasitas e justiceiros que o miserável povo cocadense, idolatra até os dias atuais.
A nova república, ganha velhos ares através daqueles que já haviam marcado as cadeiras no legislativo, executivo e judiciário,
Os bundas moles seriam a partir de então, os reis absolutos. Se organizando e reorganizando, permaneceriam no poder, até a eternidade.
Marechal Deodoro da Fonseca, instaurou um governo provisório, onde é claro, ele foi o chefe Mor e em um primeiro momento, passou a governar através de decretos.
A nova bolacha recheada do País, tinha o hábito de andar sempre com jóias. Parecia-se mais com um bicheiro do que um presidenciável. Usava um pesado anel no dedo mínimo, botões extravagantes nos punhos da farda, um prendedor de gravata de pérola e uma grande corrente para segurar o relógio de bolso.
Nunca saiu de casa sem perfumar sua barba com uma fragrância doce e nada cheirosa.
Carregava medalhas e comendas no peito, incluindo a Grande Dignatária da Desordem do Cuazedo, que lhe foi conferida pessoalmente pelo Segundo Pedro. Seja lá o que isso significava, a verdade é que o então Presidente Deodoro não passava de um ogro metido à granfino.
Definiu a sí próprio como o grande generalíssimo, tornando-se o primeiro general das estrelas retiradas do cemitério especial.
Aguarde a lenda continua…
Madame Bê