Muito se fala sobre o desaparecimento das abelhas. Segundo alguns estudos os pesticidas são os culpados pela grande mortalidade das abelhas, como também de todo ecossistema.
Por outro lado, sem os pesticidas, podemos ter uma baixa na produção de alimentos. Sem seu uso nas plantações, se perderia 80% da colheita para insetos, ervas daninhas e doenças. Consequentemente mais da metade das pessoas do mundo morreriam de fome.
E pensando nisso, um grupo de cientistas de Harvard já está trabalhando em uma abelha robô que ajudará na polinização e evitará um colapso mundial do ecossistema.
Batizados de ‘RoboBe’, essas maquininhas medem cerca da metade do tamanho de um clipe de papel, pesam menos que um décimo de grama e voam usando “músculos artificiais”. Eles tem sensores “inteligentes” e controles eletrônicos que imitam os olhos e as antenas de uma abelha, e podem sentir e responder dinamicamente ao ambiente. Suas asas, batem separadamente, permitindo que o vôo seja manobrado. Além disso, o robô intercala voos curtos com pousos para descansar, exatamente como as abelhas fazem na natureza.
Os protótipos ainda são amarrados por um cabo de força muito fino porque não existem soluções prontas para o armazenamento de energia. Células e combustível de alta densidade energética devem ser desenvolvidas para que os RoboBees possam voar com independência.
É claro que ninguém quer ver a extinção das abelhas, e espero que pesquisas sobre novos pesticidas, não prejudiciais aos seres vivos possam ser desenvolvidas.
Para aqueles que alardeiam o fim do mundo, sinto informar, ele não acontecerá pela falta de abelhas.