Chegou a hora do advogado Afonso Pena. Liberal até chegar a presidência.
Apesar de repudiar o positivismo dos colegas e defender jusnaturalismo, algo parecido com o veganismo natureba, foi um exímio defensor dos índios sempre pelados com a mão no bolso e sem apitos na boca.
Último escudeiro de Dom Pedro II e primeiro mineirinho a chegar no poder. Tornou-se presidente graças ao acordo São Paulo e Minas Gerais.
O que poucos sabem no entanto, era sua preferência pelo café descafeinado com dois dentes de alho pra melhorar o libido sexual. Se funciona? Não sei, mas o danado teve doze Afonsinhos.
Curiosamente conhecido como: Tico-Tico no fubá outra vez aqui comendo meu fubá. O presidente Afonso, percorreu o País para e apenas ouvir as lamúrias dos governos locais e os elogios de gatos pingados que se amontoavam nos confins empoeirados de Cocada Preta.
Nas suas andanças, percebeu o quão risonhos, pacíficos e solitários eram os cocadenses e de súbito teve uma grande idéia. Afonso Pena decide abrir os portões do inferno, fazendo adentrar uma nova onda migratória.
Centenas de estrangeiros foram enganados sobre o quão ricos ficariam e o quão desenvolvido era Cocada Preta.
Ordenou o serviço militar obrigatório quando previu na borra do café uma possível guerra mundial. Importou da Amazon um Ferrorama para os filhos. E trouxe para o País o mais novo modelo de telefone sem fio. (aparelho feito com a junção de duas latinhas vazias e uma corda).
Como todo bom político, fez um novo empréstimo em libras. Para ajudar os amigos em apuros comprou todo excedente da super produção de café para garantir os preços.
Podemos dizer que: Pena tinha pena dos que o colocaram no poder. Mas foi para agir exatamente assim, que fora eleito.
Depois de três anos como presidente, resolveu contrair uma pneumonia, deixar a presidência, o País, o Planeta, para fazer morada debaixo de sete palmos e dentro de uma bela caixa de madeira de lei.
Aguarde a lenda continua…
Madame Bê