Os humanos surgiram na África Oriental onde lançaram-se à conquista do planeta em diferentes rumos do planeta, sobrevivendo ao longo dos anos, também graças a habilidade de criar e abater animais em cativeiro.
Hoje quando falamos sobre animais cativos, graças a facilidade em comprar comida, veganos, vegetarianos, ativistas… militam contra essa maneira de agir e que, querendo ou não, trouxe o ser humano até os dias atuais.
Opiniões e posicionamentos a parte, o que muitos precisam entender é, cada qual deve saber de si, mas a grande maioria ainda quer e gosta de um bom churrasco.
E pensando assim, em 1977, um senhor, dono de uma grande quantidade de terras, decide separar alguns hectares para fins recreativos. Esse Sr. decidiu abrir, em solo gaúcho o maior parque-safari da América do Sul, o Pampas Safari.
O visitante podia observar, de dentro do seu veículo, os animais selvagens soltos no parque. O parque abrangia uma área de 320 hectares e estava localizado às margens da RS 020, Km 11, no município de Gravataí.
Entendamos que essa, era uma empresa privada e que o seu sustento não provinha de cobrança da entrada do parque, mas da venda e consumo da carne, além de fornecer matrizes para o desenvolvimento de criatórios no território nacional e o fornecimento de animais para outras instituições ao redor do planeta.
Em 2013, um técnico dispensado pela empresa, denunciou supostas irregulares e uma onda de ativistas se posicionaram a favor dos animais. O técnico posteriormente encontrava-se em uma das equipes que fiscalizava o parque, ligado a Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do RS.
Ativistas “não sabendo”, que animais cativos também ficam doentes, provocaram um verdadeiro tsunami. E todos os 70 anos da existência do parque foram jogados no lixo. A partir daí a empresa foi interditada, encerrando suas atividades em 2016.
Nessa onda surfaram até políticos que perceberam ali a chance de se projetar e ganhar votos, trouxeram ao debate público a ideologia de que animais não podem ser abatidos.
Relembrando, o parque sempre foi um criatório e sua principal fonte era a comercialização para fins de consumo humano, que abria suas portas à visitação.
Que fique claro, escrevi esse texto contra esse moderno “ativismo”, onde uma grande massa é manobrada a pensar exatamente como querem que pensem.
É fácil protestar contra uma empresa e a favor dos animais pra logo em seguida sentar em uma mesa e comer um suculento pedaço de carne. Difícil mesmo é ver esse pessoal abrir uma empresa, ficar com tudo em dia, se sustentar durante 70 anos, empregar outras pessoas para que essas possam oferecer carne a seus filhos.
Lembrando, nossos ancestrais não criaram o arco e flecha pra caçar repolho.
Quem perdeu com esse episódio, foi o Rio Grande do Sul.