O amor se constrói a dois, você aprende a gostar do outro, conforme convive com ele.
O amor é uma construção feita com vontades, persistência, aceitação e perdão.
Nasce da admiração e se nutre da valorização recíproca, confiança, cumplicidade, afeto. O amor envolve conhecer, aprender e descobrir o outro.
Essa historinha de que existe sua outra metade não existe. Você é uma pessoa inteira e não precisa procurar metades de si para se sentir completa. Não somos de ninguém. Estamos na vida de alguém porque queremos estar e essa pessoa está em nossa vida porque quer estar.
Palavras como “destino”, “Karma”, são desculpas de quem tem sentimentos como medo e receio de não serem amadas.
Existem pessoas que tem visões distorcidas do que é o amor.
Amar é fazer muitas coisas sozinho, ou com amigos, com a família, com conhecidos, com colegas… e também junto da pessoa amada. Amar não é regular a vida do outro. Amar é acima de tudo confiar.
Quando a confiança é quebrada, o amor perde sua essência, perde sua inocência. E se você quiser tentar novamente o mesmo amor, saiba que levará muito tempo pra que outra parte volte a confiar. Mas ele volta se assim você desejar.
Ninguém ama sob pressão. Quem o pressiona para ter intimidade sexual possivelmente não o ama, e acima de tudo, não respeita a sua vontade, nem o respeita enquanto mulher/homem.
Ceder a pressões sexuais, significa baixa autoestima.
Muitas vezes, a falta de coragem para conversar, expor emoções, dizer o que se quer e o que não se quer mais, o que se espera do outro e o que se está disposto a dar, faz com que se arraste o que nunca deveria ser arrastado.
Todos estamos sujeitos à mudança. Se for um amor saudável e se for bem nutrido vai crescer e tornar-se cada vez mais forte, embora possam existir dias em que não o consigamos ver e sentir. O Amor requer transparência, verdade, sinceridade e, sobretudo, honestidade, auto-respeito e dignidade.
O Amor e amar alguém não é, e não pode ser uma tortura, um sacrifício, um esforço. O verdadeiro amor nos faz ficar, vontade de se doar, vontade de correr de mãos dadas, vontade de cantar e de rir, vontade de abraçar e de partilhar, vontade de dançar… Ainda que existam momentos difíceis.
Existem milhões de pessoas no mundo que não têm relação nenhuma, e que se sentem amadas e felizes… Filmes, músicas, novelas, livros… confundem amor com dependência. Pedir para deixar de ser quem é, culpa, acusações, cobranças, exigências, manipulações, chantagem e ameaças, não são amor, são dependências.
A revolta e a raiva vão reinando, e um dia você irá sentir necessidade de castigar e punir essa pessoa por lhe ter “roubado” os melhores anos da sua vida, mesmo sabendo que foi você que decidiu permanecer lá…
Não é natural estar numa relação e não namorar, não fazer sexo, não rir e passear, não fazer projetos e sonhar a dois e/ou sentir vontade de fazer tudo isso com a outra pessoa. Se hoje fosse o último dia da sua vida, o que faria? Faça!
Não assuma a responsabilidade pelo sucesso de uma relação. O amor não precisa ser salvo, precisa que os dois o cuidem e se cuidem reciprocamente. E não fique em uma relação por medo do desconhecido. Por medo do que a sua família, filhos, amigos e conhecidos vão pensar de ti e ou como eles vão aceitar a sua decisão. A decisão é sua…
Precisamos de amor próprio e do amor dos outros. Diferentes amores encaixam-se em diferentes espaços do nosso coração, como se fossem lâmpadas pequeninas… Encontre-as, coloque-as no seu coração e veja se acendem…
Se te fazem sentir amor, voar e brilhar… é Amor!
Corra atrás…
Do livro: “Verdades, Mentiras e Porquês”