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Arquivo da Categoria: educação

Jeitos e Maneiras

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Tem uma piadinha que diz mais ou menos assim: Deus fez a Ásia e encheu de terremotos. Deus fez a Europa e encheu de nevascas. Deus fez a América do Norte e encheu de tufões, ciclones. Deus fez o Brasil, e transformou num pais tropical. Então um anjo perguntou pra ele porque isso? E ele respondeu: Você não sabe o povinho que vou colocar ali….

A pergunta que não quer calar: É o povo o retrato do seu governo, ou o governo retrato do seu povo? Não sei a resposta, imagino que nós, o povo, copiamos os passos do governo. Se assim for, a lição de casa está sendo feita com mérito. Ao longo dos anos emburrecemos acreditando que levar vantagem em cima do outro é a melhor saída. O justo o correto não faz parte nosso cotidiano há anos. Viver em uma sociedade onde você pode confiar nos outros é a chave fundamental para o sucesso de um todo. Mas aqui…

Não gosto dessa cultura, onde um quer levar vantagem em cima do outro. O ser correto não nos faz ser “otários”, ele nos faz ser humanos. Seria interessante ter no Brasil um “educadodometro”, toda vez que alguém conseguisse tirar vantagem sobre outra pessoa, teria que pagar R$100,00 de multa. O problema seria alguém criar algum outro tipo de foro privilegiado, aí já viu, né? Deixemos assim, vamos levando, e ver onde vamos parar.

Madame Bê

 
 
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Je suis Charlie

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Eu sou Charlie Hebdo. Acredito na liberdade de imprensa e na liberdade de expressão. Não me sinto à vontade sabendo que existe governos, religiões e ideologias, que se achem no direito de limitar a liberdade. Humor sempre existiu, com ou sem sarcasmo. Em uma democracia, os limites para se expressar devem ser nulos.

Eu sou Charlie Hebdo, porque abomino a ação de fanáticos que decidem matar aqueles que de maneira caricata, criticam as hipocrisias do mundo. Terroristas são escória, usam a violência “justificada” para impor ideais e defender uma visão que não podemos tolerar.

Eu sou Charlie Hebdo porque, acredito que todo extremismo deve ser combatido. Temos que lutar contra a violência, e para tanto só temos as palavras e a caneta. Não há diferença entre Al Qaeda ou Estado islâmico, as FARC e ELN, Comunistas e Nazistas, fascistas todos têm motivações altruístas.

Eu sou Charlie Hebdo, porque acredito num mundo melhor. Um mundo onde ninguém possa impor por meios abomináveis, a quem quer que seja a ideologia de outrem. A crítica deve ser vista como algo a ser reparado. A crítica aponta erros, aceita-la cabe a aqueles que defendem um mundo sem racismo, sem corrupção, sem imposição e sem egoísmo e inveja.

Madame Bê

 

Sobre páginas viradas

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No alto da montanha existe uma enorme muralha.

Ela esconde um castelo ancestral cujos inúmeros cômodos são repletos de livros, catalogados rigorosamente por lugares e épocas. Na ampla sala principal, soberano sobre tudo, há um relógio antigo e estranho com vários ponteiros desenvolvendo movimentos confusos.

Desde o início dos tempos, um ancião é o único guardião do castelo. É assim apenas porque ser idoso combina com livros de folhas amareladas, pois para ele o tempo jamais passa (já era velho quando chegou ao castelo levando o primeiro livro e aquele relógio esquisito).

E os livros não param de chegar, com suas páginas numeradas – a data final gravada na última folha. Identificando cada um, a capa possui o nome do dono, caprichosamente desenhado em letras douradas.

O tempo contado pelo relógio impulsiona os registros que o ancião faz, pausada e ininterruptamente, nos diferentes livros – um para cada ser vivente – a começar pela data na primeira folha, indicativa do início daquela vida.

Momentos compartilhados unem as páginas dos diversos livros, num emaranhado de correntes mágicas: o que o velho anota em um surge nas páginas dos outros, conforme aqueles seres vivenciam a mesma história. Nas despedidas, as páginas são viradas e o elo se rompe.

Escrita a última linha, o livro é fechado e arquivado na estante correspondente em um dos cômodos, seguindo misteriosos critérios.

Tudo muito organizado, não fosse o forte vento que sopra no cume da montanha. Ele entra brincalhão pela janela sempre aberta e, sorrateiro, vira as folhas dos livros que ainda estão sendo escritos.

Então refazem-se vínculos e o idoso senhor prossegue na narrativa em páginas antes viradas.

Dessa benéfica confusão resultam momentos mágicos em que o relógio secular, incapaz de fazer o tempo voltar, fica paralisado.

E aos seres surpreendidos por essa reunião inesperada fica a grata constatação de que não envelhecem naqueles breves momentos.

(Aysha)

 
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Publicado por em 01/04/2014 em educação

 

Adrenalina Pura

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Hoje quando eu vinha voltando de POA, já em minha cidade, subindo o morro, vi um cara em uma moto no meio da rua esperando o carona. Este vinha correndo com arma em punho, provavelmente havia acabado de assaltar a madeireira. Adrenalina subiu nas alturas.

Assistindo aquela cena, nada mais que dois minutos, tive tempo de pensar se atropelava os dois ou se desviava. Confesso que a vontade de atropelar aqueles dois trombadinhas foi muito grande, mas em cima da hora desviei, e não sei até agora por quê.

Uma cena como esta, é difícil de esquecer, e você fica se remoendo, de não ter feito o que deveria fazer, e quando você se dá conta a coisa toda aconteceu. Em uma fração muito curta de tempo. Agora já em casa, acredito que eu tenha feito a coisa certa, pois os bandidos poderiam não morrer, apesar de ter certeza que meu carro passaria em cima da moto e dos dois delinquentes.

Assaltos como esse, acontecem aos milhares no Brasil, e isso é uma pena. E quando digo que o aborto deveria ser legalizado, vem um bando de religiosos condenando quem é a favor. E mais uma vez tenho dito!

Madame Bê

 

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Amor

 
 

Aborto

Casuza já cantava! Que País é esse…

Um país com tanta desigualdade social como o Brasil, ainda não ter legalizado o aborto é uma insulto contra a mulher. Abortos clandestinos já são feitos, e aos milhares.

A mulher ainda precisa se sujeitar a regras de uma sociedade machista e hipócrita, que obriga a gerar um filho sem que ela esteja preparada psicologicamente e ou financeiramente. Fique esperto, a maternidade involuntária agrava o contexto social e econômico do País, aumenta as taxas de mortalidade infantil e obriga famílias sem recursos a viver na pobreza extrema. Eu acredito que o aborto é uma causa social.

Quando você para em um sinal fechado e vê crianças pedintes perambulando por lá, sujas, maltrapilhas, sem a mínima educação, o que você pensa?  Acredita que um dia elas poderão ser um adulto como você?  Não acha que seria melhor essa criança não ter nascido? Quando você é roubado por um pivete, qual a sua reação?  De alegria ou de raiva? Não concorda que essa criança não deveria ter nascido?  Quando você vê ou lê nos meios de comunicação que um bebê foi jogado no lixo não fica entristecido? Concorda comigo que essa criança não deveria ter nascido? Como eu disse; o aborto é uma causa social.

A legalização não vai obrigar,  muito menos incentivar, uma mulher a fazer um aborto.

Sinceramente, não consigo entender porque o aborto ainda não foi legalizado. Então me vem a pergunta: Seria talvez porque a religião ainda influência nossos políticos? Se for esse o caso, eu faço como Pôncio Pilatos,  e lavo minhas mãos.

Pronto, desabafei! É o que EU penso.

Madame Bê

 
 

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